quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Entra, 2016!

Que 2016 seja pautado pela PAZ no mundo (e no Ministério da Educação também)… Saúde, sucesso, compreensão, generosidade, solidariedade, respeito e amor para todos nós. FELIZ 2016!


Roupa Nova - A Paz (Heal The World)


quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Nostalgia de fim de ano

       A chegada do fim de um ano civil é sempre tempo de balanço… Para mim, nostalgia crescente, a cada ano que passa. Não que tenha medo da velhice, nada disso! J
       Quando faço uma retrospetiva dos tempos em que iniciei a escola primária (1º Ciclo) até aos dias de hoje; evoluiu-se tecnologicamente, cientificamente, economicamente e socialmente à velocidade da luz. Mas e eticamente? Perderam-se valores fundamentais para que possamos conviver com respeito mútuo; atualmente, as pessoas atropelam-se e esquecem-se que “a minha liberdade termina onde começa a dos outros”. Não vou falar do retrocesso económico e da miséria que se apoderou deste país que outrora conquistou “Um tesouro”, a LIBERDADE, que me parece algo amordaçada e desprezada, presentemente. Nem vou mencionar os outros tesouros perdidos!
       Deixo-vos apenas, com publicidade de outrora que me transportou para longe, muito longe; garanto-vos que me deliciei com esta viagem… Embarquem! J


terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Quase em 2016...

Queen “Who wants to live forever” na magnífica voz de Sarah Brightman… Sejamos gratos pelo ano de 2015 que se despede e abracemos com todos os nossos sonhos 2016... Outros virão mas nunca "forever"... O ciclo da vida não nos permite tal. Beijinhos

Sarah Brightman - Who Wants to Live Forever - 10/4/2000 - Fort Lauderdale (Official)

segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

Bolo de frutos secos e flocos aveia


A receita deste bolo é locatária do meu velho caderno de receitas há cerca de oito anos. Nunca o tinha confecionado porque nunca tinha todos os ingredientes necessários… Ontem teve que ser. A receita é da minha amiga Ana Paula, e, muito elogiada pelo seu irmão Ricardo. Duas pessoas de quem gosto muito, embora a distância nos impeça de conviver como há uns anos atrás. Um xi-coração para os dois.


Finalmente, executei e adorei o bolo! É uma mistura de textura e sabor inexplicável. O bolo fica com uma tonalidade clara e escura porque os flocos de aveia devido à sua leveza, tendem a subir. Contudo, acho que devia ter cortado os frutos em pedaços mais pequenos. Retificarei na próxima confeção.
Eu não sou grande apreciadora de bolo rei; este bolo poderá ser uma boa opção para a vossa noite de réveillon. Eu adoro “Galette des rois”… Será uma das próximas receitas. J


Ingredientes:

3 ovos
1 chávena almoçadeira de açúcar
1 chávena almoçadeira de farinha (Nacional para bolos altos e fofos)
1 chávena almoçadeira de flocos de aveia
2 chávenas almoçadeiras de leite
2 colheres de sopa de mel
2 colheres de manteiga
1 colher de chá de bicarbonato de sódio
1 colher de chá de canela
raspa de 1 limão
50g de amêndoa palitada
100g de ameixa preta cortadas
100g de figos secos cortados
100g de sultanas

Execução:

Cortar os frutos secos, misturar a farinha, o bicarbonato e a canela. Reservar.

Bater os ovos com o açúcar e a manteiga. Seguidamente, reduzir a velocidade da batedeira e adicionar o mel, o leite e a raspa de limão. Envolver a mistura de farinha, adicionar os flocos e, por fim, os frutos secos.

Verter o preparado, numa forma, previamente, untada com manteiga e polvilhada com farinha. Levar ao forno cerca de 50 minutos. Antes de retirar, testar a cozedura com um palito. 






Atrevam-se! Desejo-vos um ano de 2016 risonho e cheio de saúde. J

Bolinhos de arroz com gengibre e orégãos


Hoje em dia, julgo que tentamos ao máximo aproveitar sobras de comida e evitar desperdícios. Os tempos não estão para isso e além do mais, quando deito, inevitavelmente, algum alimento fora penso sempre nas crianças (e não só) que pouco ou nada têm para comer.
Assim, com sobras de arroz de cenoura, resolvi fazer uns bolinhos de arroz que agradaram bastante à confraria. J

Espreitem…


Ingredientes (14 unidades):

sobras de arroz (mais ou menos para 3 pessoas)
4 ovos caseiros
40g de farinha
1 colher de café de gengibre em pó (Margão)
1 colher de sopa de orégãos (biológicos e secos)
óleo (q.b)

Execução:

Num recipiente, bater os ovos com o auxílio de um garfo até ficarem homogéneos.

Seguidamente, juntar as sobras de arroz, o gengibre e os orégãos. Envolver tudo muito bem.

Juntar a farinha peneirada, mexendo sempre, para não ganhar grumos.

Numa frigideira colocar óleo suficiente para fritar os bolinhos.

Quando o óleo estiver bem quente verter colheradas do preparado e deixar fritar uniformemente. Por fim, dispor os bolinhos numa travessa forrada com papel de cozinha absorvente.

Servir com uma boa salada.


domingo, 27 de dezembro de 2015

Migas de bacalhau com couve tronchuda e broa de milho


Da horta da minha sogra, chegam sempre umas verduras e uns frutos deliciosos. Neste momento, para além da nabiça, chegam as maravilhosas couves tronchudas…

Ora vamos aproveitar sobras de bacalhau assado na brasa, com couve tronchuda e casar esta mistura com broa de milho… Resultado: uma mixórdia bem portuguesa e saborosa.


Ingredientes (4 pessoas):

2 couves tronchudas
2 postas de lombo de bacalhau assado lascado
1 broa de milho pequena (comprei no Lidl, maravilhosa)
5 dentes de alho picados (utilizei Moulinex 123)
azeite (q.b)
sal (q.b)

Execução:

Lavar a couve e cortá-la grosseiramente.

Numa panela com água e sal fervente; escaldar as couves durante 5 minutos. Seguidamente, escoar a água e reservar.

Cobrir o fundo de um wook com bastante azeite, acrescentar o alho picado e a folha de louro. Deixar o alho estalar e acrescentar o bacalhau lascado, liberto de espinhas e peles.

Deixar apurar um pouco; adicionar as couves e envolver com o bacalhau e retificar temperos. Deixar cozinhar cinco minutos e misturar a broa de milho esmigalhada grosseiramente.

Antes de servir coloque um fio de azeite por cima.


“É uma casa portuguesa, com certeza!” J

sábado, 26 de dezembro de 2015

Verdade!

Aqui fica mais um sabor musical… J

Alcoolémia "Palma da Mão"

Tigelada à moda do Estreito


A tigelada é mais um doce, tradicional beirão, que eu aprecio bastante. Existem inúmeras versões. A versão que vos sugiro é a que faço desde sempre. Esta receita é da minha tia Maria Alice… Gosto! E, por isso, nunca optei por confecioná-la de outra forma. Na imagem podem visualizar um púcaro (tacho de barro) com a receita a dobrar… Deixo-vos as proporções para uma medida que dá para oito pessoas.

Este doce deve ser feito no forno a lenha; na sua ausência, substitui-se pelo forno elétrico ou a gás.

Ingredientes:

1l de leite
10 ovos
10 colheres de sopa de açúcar
1 colher de sopa de canela

Execução:

Num recipiente colocar os ovos, o açúcar e a canela. Bater muito bem.

Reduzir a velocidade da batedeira e juntar o leite.

Verter o preparado no púcaro e levar ao forno a 200ºC, cerca de 50 minutos. Antes de retirar fazer o teste do palito.


Extremamente fácil e delicioso!

Tempo de Natal

Bryan Adams - Christmas Time

sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

Papas de carolo



Faço votos para que tenham passado um santo Natal, na companhia das pessoas que mais amam.
Infelizmente, não estive reunida com todos os que me são queridos, uns devido ao facto de viverem num país distante, e, outros porque temos que nos repartir anualmente, pelos diversos laços familiares. Algo natural, hoje em dia… Contudo, passámos um Natal muito agradável e doce; como não podia deixar de ser.
Uma das sobremesas que fiz, embora a consoada não tenha sido cá em casa, foram as papas de carolo; adoro!
Doce tradicional da Beira Baixa. A receita podem consultá-la aqui… 
Posso vos garantir que todos os que provam as minhas papas gostam. Até o meu filho que não é grande apreciador, nem costuma comer, desta vez quando quis repetir, já não havia. J
Há quem goste delas grossas para cortar à fatia, nós por cá, gostamos mais cremosas.


Continuação de Festas Felizes…

quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

Bolo de tangerina com canela


Cucu…

Quem por aqui espreita sabe que eu tenho um fruto preferido, tal como o poeta Eugénio de Andrade, "fruto que me fascina, pelo sabor, pela cor, pelo aroma das sílabas: tangerina, tangerina.”
Também sabem que pouco uso dou à minha  Yämmi. Porém, ontem, olhei para umas tangerinas que me apelavam para a confeção de um bolinho. Assim, peguei no meu robot e decidi adaptar a receita do bolo de laranja, que se encontra no livro de receitas do mesmo, página 204. Obviamente, que foram feitos alguns ajustes e de facto, o bolo deixou um cheirinho divinal pela casa e agradou muito aos “pequenos”. Vejam…

Ingredientes:

220g de açúcar
5 ovos
raspa e sumo de 3 tangerinas
200g de farinha com fermento (Nacional para bolos altos e fofos)
150g de manteiga
1 colher de chá de canela
1 pitada de sal

Execução:

Pré-aquecer o forno a 180ºC.

Deitar no copo as 220g de açúcar, a raspa das tangerinas e a manteiga. Programar 2 minutos na velocidade 4.

Programar mais 1 minuto na velocidade 4 e, com a máquina em funcionamento, deitar os ovos, um a um.

Seguidamente, juntar a farinha misturada com a canela e o sal. Regular 30 segundos na velocidade 4.

Por fim, acrescentar o sumo das tangerinas e misturar 30 segundos na velocidade 4.

Mexer bem com a espátula e verter a massa numa forma de bolo inglês, untada com manteiga e polvilhada com farinha.

Levar ao forno cerca de 40 minutos. Antes de retirar fazer o teste do esparguete.


Desejo a todos(as) um Natal muito harmonioso. Sejam felizes! J

terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Morar em Castelo Branco

Fugir para quê - Alcoolémia 

Voltei… Ainda que, provisoriamente! JJJ
Adoro esta música; já não é novidade no Postigo. Aqui

domingo, 20 de dezembro de 2015

Bolo de coco húmido


Cá estou eu a abrir o Postigo, depois de uma semana deveras atribulada. Finalmente, na minha cozinha! 
Ontem, fiz um bolinho para receber as minhas sobrinhas que já não víamos há imenso tempo. A mais pequena não provou porque tem meses. J A mais crescidinha não gostou do bolo da tia. Pois é… L
A verdade é que o bolo que confecionei é um bolo para amantes de coco; um verdadeiro bolo “coquento”. Hoje provei e soube-me muito melhor do que ontem. Aliás, eu sou de opinião que os bolos devem ser feitos de véspera para que possam ganhar mais sabor e aroma… Mas isto é uma mania minha.

Espreitem…


Ingredientes:

170g de açúcar
6 ovos
1 chávena de chá de óleo (utilizei de amendoim)
1 chávena de chá de leite
150g de farinha com fermento (Nacional para bolos altos e fofos)
200g de coco ralado
zesto de uma laranja

Cobertura:
1 chávena de leite quente bem açucarado
coco ralado (a gosto)

Execução:

Pré-aquecer o forno a 180ºC.

Separar as gemas das claras e batê-las em castelo com uma pitada de sal; num recipiente de vidro, bem seco. Reservar.

Bater as gemas com o açúcar até obter um creme esbranquiçado. Seguidamente, reduzir a velocidade da batedeira e adicionar o óleo, o leite, o coco e a raspa de laranja. Misturar tudo muito bem.

Por fim, envolver, delicadamente, as claras em castelo à mistura anterior.

Verter o preparado, numa forma, previamente, untada com manteiga e polvilhada com farinha. Levar ao forno cerca de 35 minutos. Antes de retirar, testar a cozedura com um palito.

Desenformar e fazer buraquinhos no bolo (utilizei um pau de espetada) e derramar o leite quente sobre o bolo. Decorar com coco ralado a gosto ou com uma cobertura de chocolate, por exemplo. J



Assim, ficou um bolo já com ar natalício…

segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Quiche de cenoura, atum e delícias do mar


Cucu…

Quem por aqui espreita sabe que eu sou apologista de “quiches”. Em qualquer ocasião sabem bem e são muito versáteis.
Sou fã do queijo da ilha, a petiza nem tanto. E, hoje lá saiu um desabafo: “Esta quiche não é tão boa como costumam ser!”. J
Obviamente, costumo utilizar, mozzarela ou outro tipo de queijo que tenha à mão. Eu adoro o sabor intenso do queijo da ilha, ela nem tanto. Confesso que fiquei bastante saciada até porque o dia  requeria algo assim. Como referi  há pouco, a jornada foi “vermelha”…

Deixo-vos a sugestão…

Ingredientes:

1 placa de massa quebrada
2 cenouras médias raladas
125g de delícias do mar
2 latas de atum em azeite
3 ovos
½ litro de leite (magro)
1 colher de sopa de farinha
sal (q.b)
pimenta branca (q.b)
uma colher de chá de mistura de ervas finas (Margão)
queijo da ilha ralado (q.b)


Execução:

Forrar uma tarteira com a placa de massa mantendo o papel vegetal. 

Furar a massa com um garfo e dispor por cima a cenoura, o atum (escorrido) e as delícias do mar, cortadas aos quadradinhos. Reservar.

Bater os ovos juntamente com a farinha. Adicionar o leite, pouco a pouco, sem parar de mexer. Condimentar com o sal, a pimenta e adicionar as ervas finas.

Verter o preparado na tarteira, polvilhar com bastante queijo e levar ao forno pré-aquecido a 200ºC, durante mais ou menos 30 minutos. 


NotaAinda não estou familiarizada com este forno. A massa não ficou cozida e estaladiça como gosto.  

Hoje, alerta vermelho!

O dia, por aqui, está em modo "Titanic"…

Céline Dion - My Heart Will Go On (Love Theme from 'Titanic')

terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Gratinado de peixe com batata doce

Feriado! Um pouco mais de tempo para cozinhar…
A batata doce faz parte da minha cozinha desde há dois anos, aquando a minha “estadia” no Faial. Isto, porque na minha zona, este tipo de batata não é tão abundante como aqui nos Açores. Gosto muito. E hoje deu-me para aqui… J


Ingredientes (3 pessoas):

2 medalhões de pescada
125 g de delícias do mar
1 batata doce grande
2 cenouras (médias)
1 cebola pequena
200 ml de bechamel
azeite (q.b)
4 alhos esmagados
1 folha de louro
pimenta preta (q.b)
flor de sal (a gosto)
queijo da ilha ralado (q.b)

 Execução:

Descascar a bata doce, cortá-la em pequenos cubos e cozer em água e sal. Escorrer a água da cozedura e reservar as batatas.

Num tachinho cozer, levemente, os medalhões temperados com sal e pimenta branca.

Cobrir o fundo de uma frigideira com azeite, os alhos e a folha de louro. Assim que os alhos começarem a estalar, adicionar a cebola cortada em rodelas muito finas e deixar refogar.

Quando a cebola estiver translúcida, acrescentar a cenoura, previamente ralada grosseiramente. Deixar apurar um pouco e, regar com duas ou três colheres de sopa de água da cozedura do peixe. Por fim, adicionar os medalhões desfiados e as delícias do mar cortadas aos “cubos”; envolver tudo muito bem. Temperar com sal e um pouco de pimenta, se necessário.

Num recipiente de ir ao forno, dispor as batatas e o refogado de peixe por cima. Verter o bechamel e polvilhar com queijo ralado.

Seguidamente, levar ao forno, previamente aquecido a 200º C, gratinar cerca de 20 a 30 minutos.


Pronto!


Nota: Repetirei esta receita mas substituirei os medalhões, por bacalhau, uma vez que, o salgado irá contrastar com o doce da batata e da cenoura.



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